quinta-feira, 19 de agosto de 2010

FENTEPP pra quem?

É a pergunta que eu me fiz esses dias ao saber que atores prudentinos foram convidados sim a participar do FENTEPP(Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudenre)desde que sem "cache",a cultuta vem deixando a desejar em Presidente Prudente.E chegou ao extremo!


"A Federação Prudentina de Teatro abriu baterias contra a Secretaria Municipal de Cultura e organizadores do Fentepp, que será realizado no período de 20 a 28 deste mês.

As denúncias não são apenas a falta de espaço reivindicada pelos atores prudentinos no evento, mas por malversação de verbas. Em nota enviada à imprensa, responsáveis pela Federação afirmam que em 2009 a Secretaria de Cultura “permitiu e colaborou” para que a subvenção de cerca de R$ 120 mil, que era de direito da entidade, fosse para outro setor da Prefeitura"

Os atores realizaram um protesto na época, ocuparam a Secretaria de Cultura com a manifestação “Tijolo não faz Arte”. Acrescentam que por causa do movimento reivindicatório, a subvenção para ações culturais da Federação passou de R$ 120 mil, em 2009, para R$ 5 mil, em 2010. Um absurdo.

Não parando por ai,no mês passado o atual secretario de cultura destituiu o Conselho Municipal.

A briga é boa.E esta em competencias do Ministério Público Federal, que pode abrir inquérito para apurar essa possível denúncia.

Alguma coisa está errada!

e faço minhas as palavras do Jornalista Ulisses de Souza

"Alguém tem que, democraticamente, ouvir apelos de entidades como o da Federação de Atores, e corrigir a tempo o que pode representar ali na frente um tiro no pé!"

domingo, 1 de agosto de 2010


Campanha Nacional
PELO LIMITE DA PROPRIEDADE DA TERRA



por Assessoria de Comunicação FNRA

Falta pouco mais de um mês para o início do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra no Brasil. Entre os dias 01 e 07 de setembro, toda a sociedade brasileira terá a oportunidade de dizer se é a favor ou contra a concentração de terras no país, ou seja, se concorda ou não com o latifúndio.

Durante os dias 15 e 17 de julho, cerca de 100 representantes de entidades, organizações, movimentos e pastorais sociais do campo e da cidade de todos os estados da federação, estiveram reunidos em Brasília para a II Plenária Nacional de Organização do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra.

No encontro foram aprofundados estudos sobre a questão fundiária do país, em que os participantes expuseram a realidade de cada região brasileira. As atividades contaram com a assessoria do geógrafo e professor da Universidade de São Paulo (USP), Ariovaldo Umbelino. Além das análises, foram debatidas e planejadas ações de divulgação, organização e articulação da semana da coleta dos votos.

Os estados já estão organizados em comitês compostos por diferentes entidades e organizações. A partir dos comitês estaduais, estão sendo formados os comitês regionais, onde municípios das diferentes regiões também estão sendo inseridos no processo.

Dentre os encaminhamentos da plenária, foi definido o Dia Nacional de Mobilização pelo Limite da Propriedade da Terra, que será realizado no dia 12 de agosto, em memória a mártir Margarida Alves, camponesa assassinada em 1983. Neste dia os articuladores do Plebiscito Popular farão um grande mutirão de formação da sociedade brasileira que já está sendo conscientizada sobre a realidade agrária do país.

A população brasileira também é convidada a participar de um abaixo-assinado que já está sendo circulando em todo país e que continuará após o Plebiscito. O objetivo desta coleta de assinaturas é entrar com um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) no Congresso Nacional para seja inserido um novo inciso no artigo 186 da Constituição Federal que se refere ao cumprimento da função social da propriedade rural.

Além das 54 entidades que compõem o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, também promovem o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, a Assembléia Popular (AP) e o Grito dos Excluídos. O ato ainda conta com o apoio oficial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).

Pelo direito à terra e à soberania alimentar: Vamos às urnas mostrar nosso poder popular!

Vamos à luta

A realização e o sucesso do plebiscito dependem única e exclusivamente da participação e do empenho de cada um, de cada entidade, organização e pastoral, uma vez que não existe nenhum apoio público e da mídia. Representa a força e a determinação de quem acredita em que algo pode ser feito para corrigir esta absurda concentração de terras que acaba por excluir milhões de famílias de terem seus direitos protegidos. Portanto,

  • Fale, comente e divulgue, também pela internet e redes sociais (orkut, twitter), o plebiscito para seus amigos, sua família e colegas de trabalho.
  • Integre-se aos comitês locais ou estaduais que vão organizar o Plebiscito.

Na Semana da Pátria, junto com o Grito dos Excluídos:

  • Intensifique a divulgação;
  • Ajude a organizar os locais de votação;
  • Participe de alguma mesa de votação;
  • VOTE;
  • Assine o abaixo-assinado que será levado ao Congresso Nacional para que seja votada uma emenda constitucional que determine um limite ao tamanho das propriedades.

Conheça as perguntas que estarão na cédula de votação durante o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra

1 - Você concorda que as grandes propriedades de terra no Brasil devem ter um limite máximo de tamanho?

2 - Você concorda que o limite das grandes propriedades de terra no Brasil possibilita aumentar a produção de alimentos saudáveis e melhorar as condições de vida no campo e na cidade?